sábado, 12 de março de 2011

Cidade Jardim

Sempre me perco na avenida
e no elevador.
Sempre me perco na corrida
na rima
na poesia.

Não entendo seu cheiro
em tudo isso:
na camisa aberta
na rua parada
na casa lavada.

E na avenida,
as palavras rimam
de forma
- quase - 
ridícula.

Continuo perdida.

(apagar a poesia, vá lá
mas quem me apaga a memória?)


NDS